terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A ARTE DO PRESENTE

Muito bem, pessoal, vamos inaugurar este blog com a seguinte questão: nossa existência é marcada por uma forte sensação de sobrevivência, de viver nas fronteiras do presente, para as quais não há nome. Neste início de século, encontramo-nos no momento de trânsito em que espaço e tempo se entrecruzam para produzir figuras complexas de diferença e identidade, passado e presente, interior e exterior, inclusão e exclusão. Para nós, neste momento histórico que protagonizamos, uma atitude inovadora e crucial não é a adesão aos velhos discursos (comunismo, nazismo, paternalismo, etc.), mas sim a mobilidade além dessas narrativas, o que nos interessa é o movimento pelas zonas fronteiriças, entre as diferenças culturais que podem gerar as mais diversas formas de conexão. Vivemos uma era de novos signos de identidade e novas atitudes de colaboração e de contestação e será através da mobilização e do intercâmbio de todos os conteúdos e de todas as culturas de que dispomos que definiremos a própria idéia de sociedade.

Um comentário:

  1. Resta saber se a humanidade está disposta a tanta colaboração. Sem manipulação ou tentativas de enganar/subjulgar o outro.

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