sábado, 29 de maio de 2010

ESTÉTICA

Vivi hoje uma experiência extrema. Na aula de Estética (História da Arte-FAAP), realizamos um seminário cujos eixos foram: O mundo como vontade e representação, de Schopenhauer, e A origem da obra de arte, de Heidegger. E fechamos com o Aleph, de Jorge Luiz Borges. Um soco no estômago. Não sei ao certo como consegui chegar em casa. Ainda estou assimilando o evento, porque foi realmente um evento. Amigos invisíveis, o negócio é o seguinte: a redenção da humanidade é a arte, não há dúvida quanto a isso. A experiência estética é a própria Divindade. E nesse momento, minha sugestão pra vocês, pra todos nós, é o silêncio. Apenas o silêncio.
FG

quinta-feira, 20 de maio de 2010

VOLTAMOS



Olá. Depois de um ano, acesso, outra vez, esse ciberespaço. Agora percebo que havia criado em mim um vínculo emocional com esse lugar cultural. Isso me faz lembrar que (e é curioso) em alguns casos só percebemos que sentimos saudade quando revemos o objeto causador da saudade. Mas o que interessa é que estamos de volta. Eu e minha companhia de espetáculos. Fernão Gomes e seu teatrinho mambembe. Na medida do possível, vamos fazer a manutenção desse canteiro de obras. Por enquanto, deixo um pequeno sinal de afeto. Abraços.






INFÂNCIA
para Manuel Bandeira


O trem apitou outra vez
Como um aviso que percorre a madrugada
E, lentamente doppleriano, foi levando minha infância embora

FERNÃO GOMES